Top10 Photoshop Fails

Lista dos 10 maiores fails photoshop.

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Chegamos aos 500.000

Agradeço a totos os leitores do Blog pelos:

500.000 ACESSOS

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Preview – Crysis Warhead

A continuação de Crysis não é bem o que se pode chamar de continuação. São os mesmos eventos do primeiro jogo, mas agora pelo ponto de vista de outro personagem.

Vamos do começo: quem jogou Crysis deve se lembrar que bem no comecinho do jogo, a sua equipe militar é deixada em um local remoto da Coréia. A partir daí você assume o controle de Nomad, um soldado equipado com a nanosuit (roupa especial que pode aumentar os atributos de combate do personagem).

 

Já em Warhead, você encarna na pele do Sargento Sykes. Os jogadores menos familiarizados vão se lembrar dele como Psycho. De enredo, a mesma coisa, pelo ponto de vista do “novo” personagem. No game original, Psycho seguia um trajeto diferente do seu. É aqui que sai o primeiro Crysis e entra Warhead.

A Crytek, produtora de ambos os jogos, diz que esse Crysis será mais leve que o primeiro, exigindo menos e permitindo que uma configuração de hardware mais simples possa rodar o jogo (leia computador fraco também jogará o novo Crysis).

Por mais que o enredo ainda esteja no ano de 2019, ainda enfatizando o choque de um imenso asteróide contra a Terra e ainda coloque o jogador na ação militar que tem início na Coréia do Sul, podem acreditar: para saber como é Crysis Warhead, pense no jogo original multiplicado por 100. Psycho tem esse apelido pelo fato dele ser descontrolado e cruel no campo de batalha, então era de se esperar que ele enfrentasse desafios maiores do que aqueles passados pelo controlado Nomad. Em termos simples, basta dizer que o primeiro Crysis era um desafio de pique-esconde na selva, enquanto Warhead será um desafio de explodir a selva.

 

Foi memorável no Crysis anterior quando Sykes saiu no meio do jogo para uma missão própria para ele. Ele só voltou a aparecer no final, com uma veículo aéreo militar e capturando uma nave alienígena. Mas obviamente tem muita coisa entre o início disso tudo e o reaparecimento do Sargento. É nessa parte que vai acontecer Crysis Warhead. Sendo a mesma história, naturalmente você terá equipamento igual ao jogo predecessor. Mas é claro que novos recursos estarão disponíveis, como veículos, armas, e oponentes.

Tudo seguindo a mesma engine do Crysis anterior, mas cabendo em um PC mais simples, o que será bom para você, que não vai precisar de uma máquina da NASA para disputar as partidas de Crysis Warhead. O jogo está previsto para sair ainda esse ano e é uma exclusividade para PC.

 

Prisão do filho da Governadora do Estado RN

É comentado na mídia que o filho da Governadora do Estado Rio Grande do Norte foi preso com envolvimento em licitações fraudulentas, confira a notícia na integra aqui.

Primeiro, já podemos ver a má fé da Governadora Wilma de Faria (PSB) em colocar o filho e o marido trabalhar como assessores, o nepotismo é uma excelente amostra de uma má administração e um grave sintoma que caracteriza uma forte tendência para corrupção em uma gestão politica.

Quem ainda não conhece a Governadora ela tem um Mestrado em Representação Social pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte, e de acordo com o Durkheim um dos pais do tema da Representação Social, afirma:

A “representação coletiva”, não se reduz à soma das representações dos indivíduos que compõem a sociedade, mas são, mais do que isso, um novo conhecimento é formado, que supera a soma dos indivíduos e favorece uma recriação do coletivo.

Temo que a Governadora não tenha aplicado o conceito tão rico proposto pelos sociologos que apresentam a Representação Social que é o coletivismo e não o Nepotismo, Governadora ou o seu filho e seu marido são tão bons para não trabalhar em outro lugar sendo um desperdício enorme de talento e competência para ser gasto com uma instituição privada ou eles são muito ruins e não conseguiriam emprego de outra forma que não seja debaixa das assas da mamãe e sob as saias da esposa.

Bom o nepotismo é assunto para outro post, agora nos concentremos novamente na noticia e pergunto a você leitor: Se seu filho roubasse descaradamente junto com sua quadrilha 36 milhões você não conseguiria perceber? Se você percebesse e descobrisse, porém se omitisse, você estaria coagindo junto com ele? Se você não o entregasse isso demonstraria sua total falta de carater, concorda?

Perguntas que não se calam… O que podemos esperar do RN quanto a gestão da Governadora?

Só espero que essa Professora / Governadora nunca venha a lecionar ao meu filho, uma vez que ela nem consegue educar o seu próprio, quanto mais o meu e ainda mais gerir um estado inteiro.

Vejam o cumulo: de acordo com essa notícia aqui.

Filho acusado – Resposta da Governadora: “Se soubesse, teria tomado providências” (Opa ela é do PT acho que está no partido errado)

João Henrique acusado (ele é muito próximo/amigo da governadora) – Respoda da Governadora: “A governadora tem a expectativa de que os dois provem inocência”

Ainda temos mais: “Informa ainda que a governadora Wilma de Faria ficou abalada ao saber das prisões ocorridas hoje de manhã e que desconhece o teor das acusações feitas contra alguns de seus auxiliares e contra seu filho, Lauro Maia, que não tem qualquer vínculo funcional com a atual administração”

Daqui a pouco ele vai dizer que isso tudo é um plano de conspiração para tirá-la do poder uma vez que ela conseguiu quebrar a hegemonia da família Alves no poder a décadas (veja aqui), pelo visto a corrupção e nepotismo não é um “privilégio” único da gestão da Governadora.

PS. Gostou então comente.

Voltei

Bom pessoal depois de um tempo sumido do blog estou de volta e prometo que tentarei me esforçar ao máximo para colocar a casa em dia.

Enfim o motivo principal de meu afastamento foi por causa do Tribal Wars, pra quem não conhece o jogo, segue-se link: http://www.tribalwars.com.br

se quiserem me achar lá estou no mundo 3 com nome de oraculum e na tribo OTU.

Bom depois de conseguir sobreviver no game após a guerra contra a Sodes estou de volta no blog.

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Novo tipo de rootkit se esconde no setor de boot do Windows

Um novo tipo de rootkit, que se esconde no setor de boot do Windows, já infectou milhares de PCs, afirmaram pesquisadores de segurança nesta quarta-feira (08/01).

O código malicioso, utilizado para mascarar um cavalo-de-tróia que rouba números de contas bancárias, infectou 5 mil PCs desde dezembro de 2007, segundo o diretor da VeriSign, Matthew Richards. O malware é invisível ao sistema operacional e a softwares de segurança.

O rootkit é instalado por cima do controle de gravação do setor de boot (da sigla em inglês MBR – Master Boot Record), o primeiro local onde o código é armazenado para iniciar o sistema operacional depois que o BIOS (do inglês Basic Input/Output System) começa seus check-ups.

Fonte: ODG Now

Rootkits – como detectar e previni-los

O QUE SÃO ROOTKITS?
por Renan “Chaos Master”

Tradução liberal do site http://la-samhna.de/library/rootkits/ .

1. Introdução

Depois de um ataque, um hacker provavelmente vai querer
dificultar o trabalho do pessoal da segurança.
Para isto, uma opção fácil é o rootkit, que
nada mais é do que um programa modificado que
não faz o que normalmente deveria fazer.
Ex. um ‘ps’ que mostre processos errados
ou um ‘ls’ que não mostre alguns arquivos.
Além disso eles escondem backdoors, alteram logs, enfim.

Os rootkits mais básicos fazem o seu serviço
de um modo “curto e grosso”, já os mais elaborados
alteram arquivos, têm opções iguais ao comando normal,
e até enganam verificadores de arquivos para que eles
não possam ser detectados pelo seu código CRC (código
que verifica a validade de um arquivo).

No entanto ainda pode se identificá-los sabendo o
seu código criptográfico MD5 (usando o comando md5sum,
por exemplo) e conferindo os resultados contra um
banco de dados, que pode ser tanto de programas válidos
quanto de rootkits famosos.


1.1. O que são Kernel Rootkits?

Estes rootkits trabalham diretamente no kernel,
permitindo alterar a saída do kernel (!!) de modo a causar
erros, retornar dados inválidos, e outros,
tudo isto *sem modificar arquivos de sistema*.
São bem difíceis de serem descobertos.

2. O básico

2.1. Enganando o kernel

Existem basicamente 2 maneiras de enganar o
kernel para permitir a entrada de um rootkit:

* carregando um módulo, que vem disfarçado
como um driver ou programa útil.
Assim o rootkit tem acesso avançado ao kernel.

* alterando o /dev/kmem:

O /dev/kmem é um dispositivo que dá
acesso à memória usada pelo kernel.
Felizmente os kernels mais novos já
tiveram este dispositivo tornado somente-leitura.
Um programa pode alterar o conteúdo ou simplesmente escrever
lixo para o kernel causando um travamento.

Uma demonstração de como funciona está
em http://online.securityfocus.com/archive/1/273002 .
A técnica aplica um patch no kernel, “ao vivo”, sem parar nenhum processo.

2.2. Aonde os rootkits podem agir? Básico da teoria de funcionamento deles

Quando uma chamada de sistema é executada o
“controle de fluxo” cai no seguinte caminho:

– Uma interrupção é chamada e o sistema
“volta a atenção” para esta chamada.
Um rootkit pode alterar a chamada para cair num lugar errado.

– A função system_call() do kernel procura o
endereço apropriado para a função. Aí é que a
maioria dos rootkits entra, corrompendo ou
alterando a lista de endereços de modo a causar erro.

– Esta função retorna dados, e o programa
continua a funcionar. Tecnicamente isto pode
ser abusado corrompendo os dados da saída;
mas ainda não é usada por nenhum rootkit.

3. Rootkits famosos

SucKIT: o rootkit mais famoso, que usa a
técnica do /dev/kmem para acessar diretamente
as portas da rede, e permitir invasões remotas.
Provavelmente não funciona mais no Kernel 2.6.5.

Rootkits que usam o modo LKM (Linux Kernel Modules):

RIAL: esconde arquivos e conexões. O comando ‘less’ é
desativado. Rootkit bem fraco, basta executar
“cat /proc/modules” para pegá-lo.

heroin: esconde arquivos e processos,
não provê invasões remotas. Não aparece com
“lsmod” nem permite o uso de “rmmod” mas
pode ser encontrado com o comando “cat /proc/ksyms | grep heroin” .

afhrm: redireciona arquivos para darem em
locais errados. Não funciona nos Kernels 2.2 ou mais avançados.

Synapsis: esconde arquivos, portas e processos,
mas tem vários bugs. Dá direitos de root a um usuário qualquer.
Pode ser encontrado com “cat /proc/modules”.

adore: rootkit bem avançado, que permite
executar qualquer comando com privilégios de root (“backdoor local”).

knark: esconde arquivos, processos, serviços,
redireciona comandos e dá privilégios de root,
oferecendo um backdoor para permitir o controle remoto.
Se esconde e impede o uso do “rmmod”.

itf: esconde arquivos, processos, redireciona comandos,
dá privilégios de root e instala um backdoor.
Também impede o uso do “rmmod”.

kis: pode desativar firewalls, permitir acesso
remoto, esconder processos, arquivos e outros,
além de descarregar módulos. Se esconde como todos outros rootkits.

adore-ng: igual ao adore mas altera dados do(s) drive(s) de disco rígido.

4. Como detectá-los?

Para se ter uma lista de módulos tem 2 comandos:

Código:
bash$ lsmod

ou

Código:
bash$ cat /proc/modules

Infelizmente a maioria dos rootkits se escondem dos comandos acima.
Rootkits LKM alteram o “mapa do kernel”, que
geralmente está num arquivo chamado “System.map”
na mesma localização do kernel (/boot). Assim
é possível compará-lo com o System.map de um
kernel com a mesma versão do seu.

Podemos usar o programa “kern_check”
(http://la-samhna.de/library/kern_check.c)
para verificar o arquivo system.map. Compile-o e chame-o com:

Código:
bash$ gcc -O2 -Wall -o kern_check kern_check.c
bash$ su
bash$ kern_check /caminho/ao/System.map

Onde “/caminho/ao” é a pasta onde está seu System.map

Ou o KSTAT, que analisa o /dev/kmem e
pode ser pego em http://www.s0ftpj.org/tools/kstat24_v1.1-2.tgz

E assim concluo o tutorial sobre rootkits,
mostrando o método de operação deles, como detectar e previni-los.
A melhor solucao contra eles e’ sempre manter o seu Kernel atualizado.

Retorno

Olá pessoal espero que não estejam com raiva de mim pois eu fiquei muitos dias sem postar no Blog, acontece que o tempo disponivel que eu tinha eu usei para fazer a migração do blog para um novo domínio, pois depois de teste percebi que iria gerar muito mais trabalho pra mim que a opção atual, portanto até o momento vou deixar o Blog na WordPress, todavia prometo a vocês que tentarei caprichar nos posts deste mês.

Um abraço a todos….

Em breve Novo Layout

Olá pessoal é com prazer que venho informar a todos os leitores do Blog que em breve estaremos fazendo:

100.000 (Cem mil)

acessos unicos de visitantes. Isso se dá graças a vocês e para comemorar este marco estaremos lançando um novo Blog, com um visual mais elaborado e muito mais artigos disponiveis, enfim aguardem as novidades…

Desarmamento – Why don´t you shut up, Mr Alston?

“Só há direitos humanos para aqueles que não os respeitam”

Del. Gilberto Ribeiro – Chefe da Polícia Civil RJ

Eu não sou de elogiar políticos em geral e governantes em particular, mas neste caso sou obrigado a abrir uma exceção. Eu me refiro à atitude do governador do estado do Rio de Janeiro, recusando-se a receber o senhor Philip Alston, funcionário da ONU, que veio especialmente ao Brasil para investigar arbitrariedades e violências cometidas por policiais brasileiros contra infelizes excluídos das benesses de uma sociedade egoísta e hipócrita (para quem não entendeu a ironia: traficantes de drogas, assassinos, assaltantes etc., etc.).

A razão alegada pelo governador foi a de que o senhor Alston não fez o que mandam as regras da etiqueta e das boas relações entre pessoas educadas: pedir uma audiência. Possivelmente o comissário da ONU imaginou que poderia fazer com o governador o que o presidente da Venezuela faz com o Grande Apedeuta: avisa que está chegando minutos antes do seu avião aterrissar em Brasília ou aparece em reuniões para as quais não foi convidado, como a reunião entre os presidentes do Brasil, Argentina e Bolívia quando o Loco Chávez, para surpresa de Lula, adentrou a sala de reuniões.

Em defesa do representante da ONU é preciso que se diga que a falta de educação e desrespeito pelas autoridades brasileiras é prática comum entre os membros daquele organismo e afiliados. Basta lembrar o que fez o ex-representante da Unesco no Brasil, Jorge Werthein, com Severino Cavalcanti, então presidente da Câmara dos Deputados. Com o pretexto de apresentar um relatório sobre a violência, Werthein pediu a ele que acelerasse a votação do projeto que estabelecia o referendo sobre a comercialização de armas de fogo, em outubro, numa clara ingerência de um organismo internacional nos assuntos internos de um país. Na ocasião disse Wethein a Severino: “Os altos índices de morte no Brasil, acima da maioria de seus vizinhos latino-americanos, são conseqüência direta da facilidade de acesso a armas de fogo. Somente uma medida como a proibição da venda fará os índices caírem substancialmente, disse. Para nossa sorte, mais de 60% da sociedade brasileira discordou da opinião do representante da Unesco. Mais detalhes sobre essa grosseira interferência estrangeira em um dos poderes da República o leitor encontrará em meu artigo publicado neste site, intitulado: Desarmamento: UNESCO, uma intromissão indevida.

“Relator da ONU demonstra espanto com relatos sobre a violência policial” – esta é a chamada da matéria do Globo, de 8/11/2007, página 17. O relator da ONU, o australiano Philip Alston (que Ancelmo Góes, do Globo, em mais uma ancelmada, disse ser inglês) mostrou-se espantado com os relatos de parentes de vítimas mortas pela polícia no Rio de Janeiro. Aí já começa a ser exposta a parcialidade do senhor Alston: por que ouvir apenas os parentes de vítimas mortas pela polícia do Rio de Janeiro e não os parentes de pessoas mortas pela bandidagem? Será que foi ouvida a família do dublê de ação e ator Cláudio Luciano da Silva, 33 anos, assassinado por criminosos em 4/10/2007? A razão para o assassinato? Cláudio desobedeceu às ordens do tráfico andando pela calçada em vez de fazê-lo pelo meio da rua conforme determinou o chefe local do tráfico. Ou quem sabe o nobre representante da ONU tenha se interessado em ouvir as centenas de parentes de policiais, militares das três Forças, ou mesmo bombeiros que, quando vítimas de um assalto e descoberta sua profissão são sumariamente executados? Eu duvido.

O senhor Alston também se encontrou com a Comissão de Direitos Humanos da Assembléia Legislativa do Rio de janeiro, com o Secretário de Segurança Pública e iria no dia 10/11 visitar a Morro do Alemão, no Rio, um dos lugares mais violentos do Brasil. Além disso, reuniu-se com as indefectíveis ONGs. Não me consta que entre as ONGs ouvidas esteja Viva Polícia, um organização não governamental que defende os policiais e suas famílias. Se de fato ele não recebeu os dirigentes da Viva Polícia, está dada à inequívoca demonstração de sua parcialidade.

Dia seguinte (9/11) o mesmo o Globo publicou na página 16 que dois policiais foram fuzilados em uma cabine da PM, no morro do Andaraí. Eles são apenas mais dois nomes de uma infindável lista. Talvez nenhuma polícia no mundo morra tanto quanto a polícia do Rio de Janeiro. Milhares de pais, mães, esposas, filhos e filhas de policiais curtem em silêncio a dor da perda de seus entes queridos, heróis sem nome de uma guerra sem fim. Essas famílias destroçadas, obrigadas muitas vezes a mudar de residência para fugir da sanha dos traficantes, sobrevivem da magra pensão que o governo lhes paga e não têm suporte nem assistência da mídia, do Governo, da maioria esmagadora das ONGs ou da ONU. E, por favor, senhor Alston, não venha com a explicação idiota de que uma coisa é uma coisa e outra coisa…

 

Como é de praxe, o senhor Alston não poderia deixar de dar sua contribuição ao bestialógico que assola a turma dos antiarmas. Vejam o que ele declarou ao Globo de 11/11/07 (pág. 19): “Se uma pessoa trafica, o procedimento é prendê-la. Se há risco de vida para a polícia, ou alguém por perto, isso justifica usar a força, mas não matar”. Escuta aqui, mister, por que você não se cala? (copyright by Dom Juan Carlos, rei da Espanha). O que o senhor quer dizer com usar a força? Que a polícia jogue pedras nos traficantes que estão atirando no policial com um AR-15 ou um AK-47? Ou talvez que ele vá até o bandido, jogue spray de pimenta na cara dele e o imobilize com uma chave de braço? Spray de pimenta? Chave de braço? Daqui a pouco uma ONG qualquer da vida vai me acusar de estar pregando violência contra essas pobres vítimas de nossa empedernida sociedade!

Eu tenho uma sugestão para dar a mister Alston: quando a polícia estiver se preparando para subir o morro para prender um traficante, que vá à frente o senhor ou integrantes do Viva Rio, Tortura Nunca Mais, OAB e negocie com o marginal e seu bando a entrega das armas e das drogas. Aí sim, se um marginal for morto, poder-se-á culpar os agentes da lei.

Não é preciso ter bola de cristal nem ser adivinho para antecipar o relatório de Mr. Alston. Como costuma acontecer nesses casos, será uma longa e lacrimosa arenga sobre as atrocidades policiais, contadas por mães ou esposas de traficantes que naturalmente jurarão de pés juntos que seu filho ou marido era um infeliz trabalhador que foi vítima da truculência policial. E para dar maior credibilidade a isso irão adicionar algumas das habituais distorções de números cometidas pelos especialistas da ONU.

Sobre o outro lado, silêncio.

 

Fonte: Mídia Sem Máscara

Lula é a cara do Brasil que o escolheu!

Ainda inconformado com a abstinência imposta pela reportagem do jornalista americano Larry Rother, o presidente Lula fica muito mais interessante quando desanda a falar depois de almoços em homenagem a forasteiros ilustres, sempre regados a vinho. Autorizado pelo cerimonial, o anfitrião ergue um brinde ao visitante e, até a hora da sobremesa, molha a garganta com três ou quatro taças. É a dose certa para lubrificar a garganta e destravar a língua de Lula. Foi assim na quarta-feira passada, ao fim do almoço no Itamaraty em louvor do presidente da Guiné-Bissau.

        Alguns jornalistas estavam lá para saber o que Lula achara do incidente entre o rei Juan Carlos e o presidente Hugo Chávez. Como já deixara Santiago, o comandante do Aerolula não testemunhara o cala-boca. Mas um falante compulsivo não nega fogo. Agarrado a generalizações e irrelevâncias, caminhou por alguns metros sobre o muro da neutralidade.

       De repente, sem que alguma pergunta inconveniente tivesse atrapalhado a travessia, o malabarista resolveu alterar a rota. Perdeu o equilíbrio e perdeu o rumo. “Podem criticar o Chávez por qualquer coisa, mas não por falta de democracia na Venezuela”, esbravejou Lula, pronto para brigar com repórteres que, até então, não haviam criticado nem ligeiramente a reencarnação enlouquecida de Simón Bolívar. Enquanto os ouvintes convalesciam do espanto, a ofensiva concentrou-se nos que resistem a chicanas constitucionais forjadas para perpetuar o inquilinato de Chávez no Palácio Miraflores.

       “Por que ninguém se queixa quando a Margareth Thatcher fica tanto tempo no poder?”, quis saber. “E o Felipe González, o François Mitterrand, o Helmuth Kohl?”.

       Um repórter ponderou que “são situações distintas”: como se aprende no colégio, há diferenças consideráveis entre monarquias parlamentaristas, repúblicas que adotam o parlamentarismo puro e outras que confiam a chefia do governo ao primeiro-ministro sem reduzir o presidente a figura decorativa. “Não tem nada de distinto”, irritou-se o homem que, por ter driblado os estudos, não conhece esses assuntos nem de vista. “O que importa não é o regime, é o exercício do poder”.

       Reduzido à sua essência, o falatório delirante era um recado ao Brasil: o presidente está louco por um terceiro mandato. E topa ­ se assim Deus mandar e se essa for a vontade do povo ­ passar a vida inteira no poder.

 

       Faltou um Juan Carlos para recomendar-lhe que parasse de dizer bobagens. Faltou um José Luis Zapatero para ensinar ao onisciente de araque que existem diferenças abissais entre genuínas democracias e falsificações cucarachas. Faltou, sobretudo, uma voz que gritasse a verdade perturbadora: há quase cinco anos, o Brasil é governado por um homem que seria reprovado no mais singelo concurso público que incluísse uma prova de conhecimentos gerais.

       Essa verdade se desdobra em outras duas. Primeira: nunca houve um presidente tão visceralmente ignorante. Segunda: ele é a cara do Brasil que o escolheu.

       Milhões de eleitores hoje se sentem dispensados de ler, estudar, pensar.

       O pastor não precisou de nada disso para chegar lá. Bastaram a intuição e a esperteza. Cumpre ao rebanho segui-lo. O país está submerso na Era da Mediocridade.

       Enquanto não voltar à tona, Lula será o homem certo no lugar certo.