A série “Entrevista da FENAJ”, realizada neste mês, pela entidade homônima contou com a participação dos jornalistas e pesquisadores Antonio Hohlfeldt e Alfredo Vizeu. Foram diversas perguntas como a isenção no jornalismo, tevê digital, Conselho Federal de Jornalistas além da péssima campanha do Estadão contra os blogs.
A minha questão fora direcionada para o jornalismo open-source.
<<A entrevista completa pode ser vista aqui.>>
E-FENAJ – Yuri Almeida, da Bahia, quer conhecer suas opiniões sobre o jornalismo colaborativo (open-source)?
Antonio Hohlfeldt – Do ponto de vista de promover a circulação de informação, penso que o open source journalism é positivo. Contudo, também penso que o jornalista deve se rum profissionalmente, especificamente treinado para mediar a circulação de tais informações, oi que significa inclusive avaliá-las e saber como redigi-las. Não se pode ser ingênuo imaginando que o open source elimina a manipulação ideológica ou qualquer outra. Aliás, é mais fácil controlar eticamente uma categoria profissional, com seu código de ética, do que diferentes fontes que não tenham quaisquer responsabilidades, promovendo boatos, por exemplo, que podem ter conseqüências desastrosas para a sociedade, inclusive produzindo resultados artificiais extremamente negativos. Precisamos, pois, de um posicionamento de equilíbrio, que só o tempo vai nos possibilitar.
Alfredo Vizeu – Entendo que essa questão está ligada à resposta anterior. Acho que o chamado “Jornalismo Colaborativo” é uma forma de expressão e comunicação da sociedade muito maior do que o Jornalismo. Ou seja, não se restringe só as práticas jornalísticas.
post by Herdeiro do Caos